O trabalho é uma das dimensões que formam a nossa identidade.
Diante disso, busco, neste artigo, compreender como as pessoas
com deficiência intelectual percebem as suas relações sociais e a sua
interação a partir de sua inclusão no mercado formal de trabalho.
Para tanto, utilizo as técnicas de entrevista e de observação numa
perspectiva etnometodológica com 14 trabalhadores com deficiência
intelectual que estão há mais de quatro anos na mesma empresa. A
partir da sua inclusão no mundo do trabalho, os resultados apontam
um alargamento de seus pontos de contato e a percepção desses
sujeitos é de que suas vidas mudaram para melhor.